9 de março de 2010

. Mitologia do burlesco brasilino.


Hoje, o adjetivo pátrio “brasileiro” anda complicado. Muitos ótimos elementos, trabalhadores e dignos e muitos outros, aloprados, trapalhões, que denigrem o adjetivo pátrio “brasileiro” e estragam tudo!


Assim, vou criar o “brasilino”. Se existe no dicionário, não importa. Sou cidadã com deveres,direitos e invento o que bem quiser!


Assim como, num livro, pari o Bud, de amBUDman, espero que o leitor me permita parir novamente e sem dores físicas, porém com achaques dentro da alma. E invento o “brasilino”.


O meu brasilino nada tem a ver com Hary Potter, não faz meu gênero e nem com o Avatar, sucesso besta de bilheteria de quem gosta de viver nas nuvens. Bem feito, claro, me disseram, mas irreal, ilusório de um mundo que não existe. Se alguém gosta de viver num mundo que não existe, meus pêsames!Prefiro viver no meu.


O meu “brasilino” é diferente De certa feita, assisti a um filme sobre nuvens, se não me falha a memória, era “Caminhando nas nuvens”, com o insepulto grego, do “Zorba”, lembra-se? Creio que fosse do fabuloso ator, de nome Antony Queen., enorme de corpo gingado e tão ameno (e só) no coração!


Aquele filme “caminhando nas nuvens”, contava a história de moça italiana, pai muito severo, há anos cultivador de uvas e que foi estudar fora e voltou grávida. Ela, e não o pai, preste atenção. A moça grávida e chorosa, foi socorrida por um vendedor de doces. Adocicado pelas lágrimas, o vendedor de doces concordou em...ser o esposo dela e aí se desenvolve uma história toda, de orgulho familiar e trabalho, de tradições, de fogo nas videiras !!


OAntony Queen, que não era besta, logo percebeu a ajuda do vendedor de doces, comeu-os todos e.promoveu um final feliz..se tiver interesse, alugue o filme,pague por ele, de história muito humana!


Meu “brasilino” não vive nas nuvens.E nem é mitológico, como a Medusa, a grega, que transformava em pedra quem a olhasse! Foi salva por Teseu, usando um escudo, algo sobre o reflexo e...virou pedra!Depois e, merecidamente, o Perseu a decapitou!


Que ingrata, essa Medusa!


Ás vezes, as mulheres são assim. Não a sua, lógico, que cuida dos filhos e dos afazeres domésticos!


O meu “brasilino” conhece tudo isso e o burlesco é que a história se repete. A história vai e volta, ninguém inventa mais é nada, além da tecnologia. Ando precisando de um robot que me faça os serviços de casa. Tem que ser jardineiro e amante de flores e de frutas. Pago bem.


Então o meu “brasilino” me cobrou, hoje: “Você se lembra do rumoroso caso Sarney e do filho dele, o Fernando? Lembra-se da história toda? Eu me lembro. Eram falcatruas, umas em cima das outras, em torno dos sarnas Sarneys e...de repente, o tão “democrático” Lulinha, proibiu o jornal Estadão, em falar sobre o “virtuoso” filho do Fernando Sarney.


Li o jornal do dia 07.Aliás, 07/03 é o aniversário da minha neta Larissa Otsuka Peterlevitz Frigerio,(parece reunião da ONU), sempre a primeira da classe, muito carinhosa “Vovó, eu a amo muito” . Lógico que me derreto. Obrigada, bom Deus! Parabéns à minha neta Larissa..Só que hoje, meu “brasilino” após ler o jornal, cuja manchete dizia: “Governo descobre conta de filho de Sarney, no exterior. Proibido de escrever sobre o assunto está, até hoje, o Estadão..Então, meu “brasilino” me avisou: ou se luta pela impressa livre , ou teremos a boca fechada! Onde é que vou botar minha língua, tão longa? Durmo com dois travesseiros: um pra cabeça outro pra ela, mas, quem está em perigo é a Folha e demais jornais. “Cuidado, editores ou serão castrados como o foi o Estadão”.
daidypeterlevitz@hotmail.com