23 de fevereiro de 2012

Parece-me que o carnaval de antigamente está voltando! O que você acha?

Daidy Peterlevitz

Sabem, meus amigos, estou muito contente, porque um grande amigo meu, o dr. Thomas, de Campinas, me garantiu que o mundo não vai acabar no dia 21 de dezembro! Então, não preciso mais subir no telhado.Sobre o carnaval, o que tenho visto, nesses últimos anos, é que o povão todo ficava ligado nos desfiles das escolas de samba. Lindas e ricas fantasias, imensos carros alegóricos e, sabem, isso me foi ficando uma chatice, sem falar que alguns dos “importantes” das escolas, são contraventores, pelo jogo do bicho e deveriam era estar na cadeia! E, nessas escolas, tudo é ensaiado, todos obedecem a uma coreografia, porque o objetivo não é se divertir, mas...ganhar, subir dos lugares de acesso, aparecer muito na televisão, é ou não é? Agora, o jeito de dançar, de cada um, a sua criatividade...foi ficando de fora! Uma chatice e joga fora o que ouvi, há tempos, do dr. Fernando Sancrovick, o “meu profeta”, no final de sua tese de doutorado, na USP: “Ame, como se nunca tivesse sido machucado; trabalhe, como se não precisasse de dinheiro e...dance como se ninguém estivesse olhando!” Ora, ora, essa espontaneidade, há tempos, não existe em nosso carnaval, os participantes são marionetes do “mestre da harmonia” ou o que lá seja! Ano após ano, mudam as cores e sons; o resto me parece igual. Devo estar errada.Inglês gosta de ver.Talvez o leitor seja jovem e não tenha conhecido o carnaval de antigamente, que acontecia nas menores cidades. Era uma festa de todos e festa inocente, nem se falava em drogas, ninguém precisa disso, para se divertir, hoje sim, para aqueles que, na verdade, são tristes! Vou contar sobre os carnavais em minha aldeia, Nova Odessa. Como eu era magra e alta, sempre me vestiam de menino e lá ia eu, brincando nos cordões de rua, uma beleza! Depois cresci e fui aceita nos bailes das noites. Geralmente, eles aconteciam nos grandes salões que os Irmãos Gazzetta botavam à disposição, na fábrica de beneficiar algodão, deles, irmãos de minha mãe, Julietta. Notem que não era um clube, mas local de trabalho, então, acontecia o seguinte:eu tive um segundo pai, sabem, na pessoa de Richards Balkans, um trabalhador que tocava violino.Ele, com a bandinha de então, ensaiava as marchinhas que também eram ouvidas nas rádios.Todos ficavam conhecendo as letras. O meu segundo pai, Richards Balkans tinha um caminhão e, logo pela manhã da sexta-feira, eu e ele íamos, de casa em casa, buscar as mesas. Cada família escrevia o nome, num esparadrapo, e lá íamos nós, a encher de mesas o salão. E, também, se preparava uma espécie de berçário, ali perto.As famílias que tinham crianças, levavam pequenos colchões e, lógico, as crianças. Os pais brincavam, os filhotes dormiam ali perto; tudo em família. Não tenho notícia de que isso ainda aconteça, mas, os blocos de rua andam reaparecendo.Cada um se veste como quer, fica à vontade e...dança “como se ninguém estivesse olhando!”

Gostei desse pedaço e espero que você também. Abraços

daidypeterlevitz@hotmail.com http://dnossoblogblogspot.com

21 de fevereiro de 2012

E não é que eu nem sabia que o mundo vai acabar, no dia 21 de dezembro/

Daidy Peterlevitz.

Segundo o calendário maia, uma grande explosão, no sol, vai inundar o mundo, de águas! Ondas com mais 20 metros! Todo o pessoal, estrangeiro, que acredita nisso, está vindo para as regiões mais altas, de Goiás.E fazem estoque de alimentos. Muitos americanos, que já se ajeitaram lá em cima! Agora, pergunto, será que N.Odessa, Americana, São Carlos,Valinhos estão em lugar alto? Em S. Carlos seria uma injustiça, chegarem as águas do mar! Justo agora que não tenho mais enchentes na cabana! Mas, ficarei prevenida, porque fui à Valinhos, num especialista em quiroplaxia, o dr Deldébio, e ele me concertou vértebras que estavam fora do lugar, por escoleose, lordose e outros “oses”. Com tudo isso, me doía a coluna, mas quase que voltei a ficar normal( ainda falta um pouco) e o cujo do quiroplaxasta, vendo da saúde de que eu desfrutava e da energia em nunca me render, me disse que eu viveria mais de 100 anos!, cáspita! E, agora, o mundo vai acabar?! Não vou deixar que isso me aconteça, pretendo assistir à Copa do Mundo, aos jogos Olímpicos e tudo o mais que vier! Só para me prevenir, se as ondas do mar chegarem por aqui, vou é subir no telhado da cabana! Hum...pensando melhor, creio que não seja uma boa idéia. Meus filhos saberiam que a mãe “subiu no telhado”; vou puxar pela memória e lhes contar. Duma feita, havia dois amigos. Um deles tinha um gato, que amava muito, mas teve que viajar. Então, pediu ao outro que cuidasse do bichano. Alguma coisa não deu certo, o bichano era ativo, subia e descia, entre as plantas e não é que acabou se enforcando nuns fortes galhos de primavera, tentando descer do telhado?

O amigo teve que avisar o outro: “Olhe, sinto muito, seu gato morreu, enforcado! “Isso me foi um enorme golpe, eu amava aquele bichano e você poderia amenizar as coisas, devagar, começando com: “seu gato subiu no telhado!” O amigo concordou e, passadas algumas semanas, em morrendo a mãe dele, escreveu ao amigo: “Sua mãe subiu no telhado!”...

Não farei isso, com meus filhos! De jeito nenhum! Eles me conhecem e saberão que, nenhuma dor de coluna, seja de lordose, seja de escoleose, me fará “subir no telhado!”

Ainda não!

E mais: tenho duas netas maravilhosas, as primeiras das escolas, que me exigem gozar de perfeita saúde! Lógico que faço isso, desde 1990, quando me aposentei e morava em Santos, já lhes contei. Fui fazer o curso “dos Vigilantes do peso” e...nunca mais comi fritura de imersão na gordura! Nada de batatas fritas, nem de pastéis fritos, arroz, só do integral, com muitos legumes! Nenhum açúcar, só o de frutas, -a fructose -, umas seis ou sete, de cores diferentes, a cada dia! Aprendi a comer tantas frutas no quintal do meu vô Giuseppe Gazzetta. Ia me esquecendo de um fato muito importante: A refeição primeira, da manhã, é a mais auspiciosa! Não fique só no cafezinho! Logo pela manhã, coma arroz com feijão, nhoque com bolo de carne, muitos legumes, polenta com frango ou com carne de porco. Pela manhã, tudo pode. Você gastará as calorias no decorrer do dia.

É só por esse motivo que não vou “subir no telhado”, ainda, e pretendo viver mais que 100 anos e assistir a tudo o que ocorre, nesse nosso país, porque me considero uma cidadã e, ainda, pretendo votar muito e sem a bengala, presente do amigo escritor, Nicola Gonçalves. Ainda tenho que brigar muito e você, leitor, me ajuda nisso, ta? Fim do mundo? Um besteirol...só se não for!

Abraços da Daidy.

daidypeterlevitz@hotmail.com http://dnossoblog.blogspot.com