2 de fevereiro de 2011

Como o celular é moderninho e... trepidante!

Todo mundo, hoje, tem celular! Pré pago, pós pago, não me interessa. Sou antiga, tenho convencional e não aprecio esse “intruso” tenho endereço certo, nunca pedi asilo político, não me chamo Cesare Batisti. Na mia cabana, a todos atendo, mas, nos passeios... que me deixem em paz!
Depois de um delicioso Natal em Ribeirão Preto, embarquei para Porto Seguro, não num barco e nem num navio, mas num buzão, daqueles dobrados, sabe? Um filho meu, a quem desobedeci, indo de ônibus me deu um celular, pequenino. “Mutcha, você me liga todos os dias, você não vai aturar essa longa viagem de ônibus e nem vai agüentar o calor de lá”. Tadinho desse meu filho... pensa que sou idosa!
Levei recomendações, não só do filho, como de outros: “Nunca saia sozinha, nem de manhã, como é de seu costume, nem à tarde e nem à noite! Há muitos ladrões e assaltantes, por aí eles assaltam turistas. Aceitei os conselhos.
Era conveniente não parecer turista em qualquer lugar e, também, lá na Bahia. Nada de máquina fotográfica pendurada no pescoço (aliás, nem tenho uma). Mas, desistir de passear por Porto Seguro, isso não! Nos pés, chinelinho havaiana, sem enfeites. Nada de bolsa. Numa sacola de plástico azul, só R$ 410,00, a identidade e o celular branquinho... Em si, a cidade é merrequinha, mas os passeios são maravilhosos. Ninguém me assaltou, amei o modo de vida baiano... Depois de um dia cheio, o pessoal da excursão se reunia nos bancos em frente ao hotel. E, lógico, era pra falar mal da vida alheia. Eu junto... O saquinho de plástico azul ali no chão, perto dos meus pés... Até então, só havia usado o branquinho para chamar e conversar com os filhos: “Estou bem, não me queimei, esteve chovendo, não fui assaltada, ligarei amanha. “De repente, no meio de uma conversa interessante em que uma turista falava mal da outra... o saquinho de plástico azul começou a andar!!! Será que entrou um sapo lá e eu não vi? Me assustei, de verdade e, sob a gargalhada geral da platéia, alguém me disse: “é o celular que está estrilando!”. Era. Afastei-me do grupo barulhento e atendi ao meu filho Mario.
Agora, tenho certeza que aquele grupo amigo de maledicentes, comentou: “Que caipirona essa Daidy, nem conhece o celular...”
Bem, acabadas as férias, voltemos da Bahia.
O desbocado José Simão, de A Folha, disse que a Dilma tomou posse, o Lula toma cachaça e o Michel Temer (com esposa jovem e linda), toma viagra.
Eu não tenho nada com isso.
Na terça-feira, dia 01/02, minha mãe Julietta Gazzetta Peterlevitz primeiro, Balkitz depois, completaria 102 anos. Era pessoa quieta, pacífica, caseira e nem conheceu o celular! Querida mãe, guardo-lhe os valores e os princípios. Obrigada e sei que Deus a tem!
E, também na terça, assisti à posse dos “Tiriricas”. Com 44% de renovação na Câmara e com 53% de renovação no Senado, será que nosso Congresso vai reconquistar o respeito do povo?! Sou otimista, espero que sim, mas nenhuma novidade no quartel de Abrantes. PT e PMDB no comando do país!
E, como sempre, o Sarney lá na presidência do Senado. De novo, novamente e outra vez!... Carrapato incomoda menos!
Meu abraço.

contato: daidypeterlevitz@hotmail.com

1 de fevereiro de 2011

Mãe querida, hoje farias 102 ano de existência. Tenho saudades mas, o amor que me puseste no peito, ele não morre, nunca!
Parabéns pelo seu aniversário!
De sua filha, Daidy.