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Zé Minerim, enfermeiro de uma Clínica em Juiz Fora, foi convidado pelo médico para tomar conta do consurtório por 3 horas, enquanto ele estaria ausente.
- Zé, vou sair, volto logo e não quero fechar a clínica.
- Você acha que consegue cuidar dela e de todos os pacientes?
- Ocê podi dexá cumigo que dô conta du recado! - respondeu o infermero Zé Minerin.
O médico saiu e voltou 3 horas depois .
- Então, Zé , tudo tranquilo ?
- Uai, só atendi treis pacienti. O primero tava cum dor di cabeça danada. Intão, eu recertei o tar di pracetamol.
- Bravo, meu rapaz.
- E o segundo? - perguntou o médico.
- O segundo tava cum indigestân dor distomo e ai eu dei Guronsan -
informou o Zé Minerin
- Bravo, bravo! Você é bom nisso… E o terceiro? - perguntou o médico.
- Óia ... dotô esse causo mi deu mais trabai.... Eu tava sentadim aqui i direpenti abriu a porta i entrô uma muié muito bunita. Ela era dispachada, arrancô a rÔpa, tirô tudo, té a carcinha e ficô
cus peito di fora. Deitô sobre a maca, abriu as perna e gritô:
- AJUDE-ME, pelo amor de Deus! Faz CINCO ANO que eu num vejo homem!
- Nossa Sinhora, Zé!!!! que cê feis ? - perguntou o médico.
- Uai dotô, prá resorvê o probrema, CARQUEI COLÍRIO NO ZÓIO DELA !!!!!!
Melhor que o PROCON Ótima alternativa!
CONFIRAM
PROCON é coisa do passado. A Revista Exame traz uma reportagem sobre um site chamado "Reclame Aqui".
A idéia é que seja um mural (ESPÉCIE DE MURO DAS LAMENTAÇÕES) onde as pessoas expõem suas queixas sobre serviços ou produtos, visível a todos que acessarem o site. O interessante é que, sem burocracia, os problemas são solucionados com mais rapidez.
Quando um consumidor reclama de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa. E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que será aberta ao público. O que tem dado muito certo, já que 70% dos casos são resolvidos! E o tempo médio é de menos de uma semana, diferente do PROCON que tem a média em 120 dias. Lá vai o site:
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)
Foi uma tragédia fartamente anunciada.
Em milhares de casos, desrespeito.
Em outros tantos, escárnio.
Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.”
Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.
Ainda não foi à Bahia? Então vá, mas de avião, viu?Daidy Peterlevitz
Ignorei o conselho do filho mais novo, para que eu fosse a Porto Seguro, de avião.Sou muito teimosa e preferi fazer a viagem junto com muitas amigas de viagem ...e de ônibus!! O Buzão era confortável, sem dúvida: ar condicionado, poltrona leito, travesseirinho, manta colorida. Dois andares, fui no de cima, sanitário embaixo, altos degraus entre os dois. Um ótimo exercício para as panturrilhas e joelhos. Não tenho a mínima idéia de quantas vezes subi e desci aquela escada, durante as... vinte e oito horas de viagem! Dá para imaginar o que seja isso? Sem dúvida uma aventura em subir pelo Estado de S.Paulo, atravessar Minas de sul ao norte e chegar às terras baianas. Um teste de resistência em ficar parado, também. No andar de cima, o ônibus balança suavemente, é relaxante, lembra o balangar no ventre materno...o soninho chega e como se dorme, a qualquer hora, pela manhã, à tarde ou à noite! Uma beleza pra quem gosta de dormir. muito..
Faz de cinta que já chegamos em Porto Seguro, local histórico, tem a ver com a chegada dos portugueses...”e foi descoberto o Brasil...”a primeira missa, o Monte Pacoal, a “terra chã e mui fremosa que, em se querendo aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”... foi o escrivão da esquadra de Cabral, Pero Vaz de Caminha que redigiu isso, naquelas letras enfeitadas todas..As tradições lá são mantidas, há índios vestidos a caráter por todos os lados, vendendo colares, brincos, pulseiras e caneleiras de penas coloridas. Tapioca não falta e nem o preconceito, a discriminação. Visitei a igreja “dos ricos” e a dos pobres. Interessante, o Cristo era o mesmo... O berimbau exibido era o próprio da África. Não houve como resistir ao ritmo e entrei lá, a bater pauzinhos com um exímio dançador. Depois, um artista passa o chapéu, porque não há patrocínio nem da prefeitura e nem de particulares, para manter essas tradições.
Tudo isso é muito lindo e há “muito lindo” por todo Porto Seguro. Agora, se você ama, como eu amo, tomar banhos de mar... Porto Seguro não serve, serve, a não ser na praia de Trancoso e mais uma com nome estranho. Não há praia por lá, sabe, querido leitor, apenas uma faixa estreita, de um ou dois metros de areia, muito em declive. Nem para longas caminhadas se presta a “praia”, porque dói o pé, de tanto andar em superfície inclinada.
Quando você for a Porto Seguro, visite, com tempo, o Arraial D’Ajuda. Bonito demais, com as casinhas pintadas em cores harmônicas, muita tradição, comércio não explorador de turistas. Há vestidinhos leves, de verão por apenas R$10,00. Comprei 8 que, assim, refaço meu guarda-roupa...
Lá na cidade, onde nos hospedamos, é raro encontrar alguma banca de jornal e eu queria ler tudo dali. Foi a gentileza de um funcionário do hotel que me comprou A Tarde, jornal mensal da Bahia e do Espírito Santo e um local “Topa Tudo”, que circula aos sábados. Li só o velho, porque no sábado, viajei de balsa e deixei pra lá.
Do que pude ver e viver, em 10 dias, desaconselho aos não jovens a gastarem tempo nas chamadas “barracas de apoio”... É “axé”com milhares de pessoas se esbarrando e, no palco, um bando de dançarinos/as estimulando o sexo. No meu tempo não se precisava disso, mas, hoje, lá eles tentam se divertir, bebendo muito... Pelo anverso, em cada esquina há uma igreja... No réveillon, visitei a católica e a minha querida Batista, com cantos lindos!.
Amo caminhar pela manhã,bem cedinho e fiz isso lá, conversando com pessoas bem simples, que varriam as ruas, lavavam as calçadas dos hotéis, esperavam nos pontos de ônibus.. Há muita pobreza por loa, como, aliás, por todo o Brasil, mas, entendi a magia que há no coração dos baianos. O clima quente favorece os sentimentos quentes, a sexualidade, a música popular fácil de dançar e o baiano pobre não desiste de ser feliz, mantém o bom humor e a gentileza no trato. Amei a alma baiana! Mas, vá de avião, porque ainda não me acostumei a sentar-me em cadeira quieta e andar em chão firme.Continuo balangando” e... baianamente! Ajude o Brasil e a Dilma, Senhor do Bonfim!
daidypeterlevitz@hotmail.com