9 de julho de 2010

A babosa babante!

Bem, só fiquei sabendo dela, quando um amigo (dr. Evaristo, pretenso), me contou que, vivendo em clima seco, tórrido, os exemplares, ao sentirem a pele ressecada, abriam a folha da babosa, e passavam a baba nas peles secas.. Ao longo dos tempos, isso chamou a atenção, porque, aquele pessoal todo tinha uma pele invejável, belíssima!

Os cosmetólogos chegaram, as empresas se multiplicaram., eu mesma fui estudiosa e partícipe de três delas: A Halrh Glo, a Sanrays e a Pro Aloe.

E...aos 73 aninhos... minha pele cuidada até pode fazer inveja a alguém com 350 anos ao menos! Múmia por múbia...me prefiro inda bem vivinha!

Não é esse o objetivo, longe de mim!

O assunto é outro, e sobre a saúde! Um frei percebeu que, ao longo de muitos anos, a mistura de mel com babosa, curava evitava doenças! Isso é fato conhecido de todos!

Tenho a honra em ser mãe do Mário, genro do Sr. Otsuka, um produtor de mel. Trouxeram o Frei à Campinas, para palestra, em universidade e...nada deu em nada, porque, creio, os “donos das químicas” não gostaram!...

Isto posto, meu assunto é outro, coisa de família, também..Minha nora Cristina, marido e netinhas a bordo, achou que a “sogrinha, na cabana, ”merecia um vaso maior de Aloe Vera, a babante..Meu vaso era pequenino... E a planta enorme veio, a maior delas!, só que em vaso pequeno , mas que baita de pesado! pesado bastante! Muito! Comprei vaso grande e, no transplante, o Sr. José, meu ajudante de jardinagem por meia hora ao dia (depos do almoço dele) , me perguntou; “Como é que esse peso todo veio para dentro? É grande demais! pesado demais!, difícil de fazer isso e, olha, eu tenho força!”

Só respondi:: “foi no colo do meu filho Mario.”..Também me surpreendi com a força dele!

Magro, alto, sequer tem a aparência daqueles musculosos tipo Swasneigher ou do Van Dame...é verdade!

Mas... tem a força desses mistérios! A força da fé, o mérito da tentativa em ajudar quem precisa e quem sofre!!

A babosa babante, acomodada, teve alguns danos, no transplante dos vasos. Respeito isso e, só depois que a percebi “em casa”, fui, à noite, cortar um pedaço, sempre lhe pedindo licença..Por que à noite? Há mais enzimas, sem luz.

E você me perguntaria o porque de ela sentir-se “em casa”.

Aqui na minha santa cabana, com um bando de anjos protegendo, é assim: “Ninguém me obedece!” Jogo sementes nos lugares certos e...cada uma nasce onde lhe aprouver! Há pé de mamão nascendo em vaso, junto com pitangueira que não plantei ali! Há pés de almeirão japonês (aquele que cresce como quiabo)...nascendo em meio à grama...é uma confusão danada! Não mando nada aqui! Cada um faz o que quer.

Eu só queria usar da babosa babante, porque, como minha santa mãe, Julietta Gazzetta, depois Peterlevitz, depois Balkans... tinha o cocoruto da cabeça vazio de cabelos e...já estou ficando assim!

Então, quando meu forte filho, em fé, a trouxe, depois de acomodada, fui lá bater um papinho com ela e lhe disse: “fique bem à vontade, faça o que lhe aprouver, todas as plantas fazem isso, na cabana!” Meus filhos também....não mando mais é em nada!!

Daidy, a mãe, a careca no cocoruto.

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