23 de setembro de 2009

O Sapo!!!

Postado por Agnaldo Vergara
Texto escrito em dezembro de 2003

E foi um desafio! O Bud, grande crítico e perfeito ignorante sobre sentimentos humanos, acusou-me de só escrever sobre animais, depois do texto: “o cão no vaso” (um ZOOLÓGICO!!). Insinuou-me ele, malévolo, como sempre, que na época das últimas eleições, de forma generosa, os jornais publicaram: “Meus Queridos Presidentes”. Ali, eu teria comparava nosso respeitoso Presidente Lula a uma grossa e gorda “pomba-rola”, que vinha comer no meu quintal!
(Ele continua a fazer isso, nos quintais de nosso povo todo!)
E não é só, continua o Bud: No mesmo artigo, infeliz como sempre, você compara a um finíssimo e elegante beija-flor... o nada menos que Ciro Gomes! Sabe, Daidy, beija-flor é aquele pássaro que não tem boca. Tem só um tubinho... por onde suga o melhor doce que há nas plantas e nas flores...
(E ele continua fazendo isso...!!).
Eu quieta..
Depois de chamar-me de desinteligência ZOOLÓGICA, dizendo-me que só faltava falar sobre “O Sapo”... (quieta e amena como sempre sou?!!), lhes apresento:

O SAPO
Há pessoas lindas, com grandes histórias a contar! É do tempo um pouco antigo, sem computador, sem máquinas de “games”.
Esta pessoa a quem vou me referir, tem nome de flor...
– Rosa!
Não!!
Margarida!!
Nããoo!
O nome dela não vão sair da minha santa boca. Apenas, ela era uma excelente professora de crianças.
E amava os animaizinhos todos. Conversava com todos eles, de forma amorosa, fosse com cabras, cordeiros, gatos mil e plantas...
–Tudo misturado?!!
– Sabe, Bud, não existe, dentro do coração de quem ama a natureza, a falha distorção entre plantas e animais! Vai tudo junto: são seres vivos!!!
Aí vem o final da história: a nossa personagem, – com nome de flor! – compra uma propriedade em Ribeirão Preto. Grande quintal gramado, com babosa e um pé de pêssego. Tudo é lindo! Aí, essa excelente professora percebeu que ali havia... um sapo!!! Sabe, Ribeirão Preto é terra quente e ela, carinhosa, levou lá uma cadeira e disse ao sapo: “Fica aí embaixo, na sombra!”
Ele obedeceu! Até que um dia, o dito cujo do sapo saiu do abrigo sereno e migrou-se para o terreno baldio do vizinho...
Esta minha amiga – com nome de flor – foi em busca dele. Falou, carinhosa; “Volta para a minha casa, meus sapo amigo, sinto falta de você”!!! falou e falou!!
Ao atravessar, de volta, o asfalto que ligava as duas propriedades... um gordo sapo a acompanhava!!! Passo a passo. Feliz da vida!
De volta ao lar...!!!

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